Recortes

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Alexandre Herculano

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

So this is Christmas...

Deixo-vos com estes presentes, mas nada de abrir antes do tempo. Não queremos que os abraços e beijinhos se colem a vocês antes do tempo. hihihihi.

MERRY CHRISTMAS EVERYONE!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Inspira-te!

Cheira a Natal e talvez por isso me tenha recordado de partilhar uma obra que pode ser uma óptima sugestão como oferta nesta quadra. Para os amantes da literatura Portuguesa, especialmente para quem admira aqueles escritores que eu costumo apelidar de "a velha guarda", fica a referência a este livro de Secundino Cunha.
"Casas de Escritores do Minho" compila e retrata, em jeito de albúm fotográfico, as casas de escritores que viveram e escreveram no Minho. Desde Camilo Castelo Branco a Aquilino Ribeiro, o nosso olhar prende-se na descoberta destes recantos verdadeiramente mágicos que são um verdadeiro património a preservar.


Para quem estiver de férias ou para um fim de semana dedicado à literatura, fica também a proposta para uma visita detalhada a uma destas casas. A Casa de S. Miguel de Seide (Vila Nova de Famalicão), premiada em 2006 como o melhor museu de Portugal. Local onde Camilo Castelo Branco e Ana Plácido viveram o amor, a inspiração, a doença e a morte.
(para saber mais basta utilizar o link das "Envolvências", no lado direito do blogue)

Espero que se inspirem!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lessons to be learned

Este Universo é de facto curioso e, se há alturas em que parecemos rodeados de alegria, gente positiva e optimismo, há outras em que quase acreditamos que existe por aí uma placa de sinalização para nós próprios onde se pode ler: "livro de reclamações, aqui!"
Bem sei que isto é uma corrente que tem início em nós e, como tal, de acordo com o nosso estado interior, assim estará o que nos rodeia exteriormente. Mas ainda que sabendo tudo isto, sinto-me no direito de reclamar um pouco, não?!
Situações por resolver todos temos, afinal é para isso que cá estamos mas, ainda que me sinta num bom caminho, pressinto que os que me rodeiam precisam que o Pai Natal lhes dê uma mãozinha.

Sinto-me literalmente "sugada" por uma colega de trabalho que passa a todo o tempo a reclamar sobre uma situação familiar, mas nada faz para modificar o lamentável estado em que se encontra. Hoje está de rastos e farta de de tudo; amanhã anda com as pessoas ao colo e passa por mim como se não me tivesse relatado um montão de situações graves no dia anterior. Se ela ainda não está doida, eu para lá caminho à conta de tanta incongruência. Gosto dela e também me sinto triste com o que se passa, mas confesso que estou cada vez mais incrédula e com falta de paciência. Acho que já fiz o meu papel. Demonstrei apoio, coloquei-me à sua disposição e recordei-lhe o quanto é forte e independente o suficiente para colocar um ponto final nos acontecimentos. Agora sinto que nada mais tenho a dizer a aprender ou a ensinar. Sinto que isto não é normal e que este rodopio de emoções alheias me andam a tirar energia e a desgastar-me como se eu fosse parte integrante do elenco.
Então que fazer quando chegamos a este ponto?
Desligamos o botão. Trocamos as orientações à seta que indicava a nossa pessoa como o recipiente de despejar frustrações e tornamo-nos apenas num ser que ouve, compreende e deixa tudo como estava. Não questionamos, não opinamos, não levamos para casa. É claro que a seguir a tudo isto poderá surgir algum descontentamento por quem nos procura, mas o meu papel está feito. Se eu surgi na vida de alguém para lhe indicar algo e essa pessoa não entendeu, então tudo tem um prazo e a oportunidade passou. Eu soube que lição tomar e assim me liberto.