Recortes

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Alexandre Herculano

quinta-feira, 30 de julho de 2009

3 de uma só vez

Estes últimos dias foram um rodopio de miminhos neste blog.
Reparem só:

Mimo 1
Pelas mãos do querido Hod e da minha borboleta preferida Essencialma. Fico muito feliz por se terem lembrado do Momentos Recortados.

Este mimo quero passar a alguns blogues que, pelos motivos mais variados, me sugerem um vedadeiro Coração de Ouro.

Mimo 2


Cezarina, doce mulher, poeta, pintora, cigana de alma e coração. Bem haja pelo carinho.

Os meus blogues de pura magia:

- Fada Moranga

- Casa Claridade

- Grimoire

- Casa da Floresta

- Dezmistificando

- Dimensões Internas

Mimo 3

Também pelas mãos da Cezarina, decido oferecê-lo a todos aqueles que eu visito diariamente pois todos são autênticas pérolas de ouro ;)


Obrigada a todos por estas partilhas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Patience

Cada vez me convenço mais que a minha missão nesta vida é aprender a ter paciência.
Saber escutar, saber esperar pelos momentos certos... saber viver pacientemente, sem pressas e sem expectativas. Aprender a andar de mãos dadas com a calma e a tranquilidade.
Não tem sido fácil e nem sempre o reconheci, mas se desde criança me têm sido apresentados autênticos puzzles, então talvez seja a hora de assumir essa velha impaciência como uma lição de vida a ultrapassar.
Era mais fácil deitar a culpa aos outros ou à má sorte em geral; era mais fácil reclamar e baixar os braços. Era! Mas hoje rendo-me às evidências, assumo a minha luta e faço por me elevar.
O meu maior obstáculo é a forma apaixonada como lido com tudo na minha vida, a intensidade que coloco em todos os momentos.
O equilíbrio é a peça fundamental neste puzzle.


"Seek Patience
and Passion
in equal amounts

Pacience alone
will not build the temple

Passion alone
will destroy its walls"

Maya Angelou

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sentimentos Mitológicos

Hoje relembrei o nosso encontro, as nossas primeiras construções, as nossas batalhas.
Relembrei que quase nos perdemos um ao outro, e como fomos empurrados de volta por uma espécie de força magnética.

Não é que eu não o soubesse desde há muito, mas ao relembrar confirmo que és e serás sempre o meu calcanhar de Aquiles.
Pergunto-me se já estivemos juntos noutras vidas, noutro tempo.
Sinto que sim, que toda esta atracção vem de algo anterior; que nos transcende, mas que nos ilumina.
Sei que se não partilhássemos o mesmo leito neste momento, pensaria demasiado em ti...
... como penso desde muito cedo, desde menina que sonha com o Amor...
Eras tu... apenas não tinhas uma face, nem um nome...
image: Quíron e Aquiles - Pompeo Batoni

terça-feira, 21 de julho de 2009

Ansiedade

Não sei explicar as razões mas há vários dias que padeço de uma ansiedade que desconheço.
Sempre fui uma criança, adolescente, jovem ansiosa. Felizmente, tenho vindo a dominar alguns aspectos da mesma, juntamente com o meu crescimento pessoal, mas há algumas semanas que procuro uma razão plausível para este aperto no coração e não a identifico.
Fará parte destes últimos momentos de reflexão?... Estarei eu à espera de algo sem ter essa consciência?... Presentimentos?...
As minhas técnicas de relaxamento não estão a resultar. Que se passa Marise Catrine?!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sentimento de culpa

Sim, tenho andado pouco tolerante e confusa.
O stress, o meu Eu, a saudade, o trabalho, a preocupação com o Kenzo... fez-me iniciar aquela manhã de Sábado como se estivesse à beira da loucura.
Toca o telefone; número privado e conversa de vendedor. Sinto as mãos trémulas ao olhar para a pilha de trabalho em cima da secretária. Estou a trabalhar, não tenho tempo, e não, o meu trabalho não é como o seu.
Então não é que o Sr. do outro lado da linha me diz: "Deus queira que a Sra. nunca tenha um trabalho como o meu".
Engoli em seco e senti o nariz a dar aquele sinal de quem vai desatar a chorar.
"Peço-lhe desculpa, tem toda a razão. Volte a ligar-me a partir das 18h e terei todo o gosto em ouvir a sua proposta".
Fiquei o dia inteiro a pensar nesta situação e em como não podia ter sido mais rude. Descontrolei-me e alguém que está apenas a tentar ganhar o seu ao fim do mês (independentemente da maçada que são estes telefonemas e da sua persistência), acabou por servir de saco de boxe. Apesar de eu saber que não tenho o perfil para tal, nem que fosse por última necessidade, podia ser o meu trabalho...
Na segunda feira ao final do dia, estive ao telefone durante cerca de uma hora. Tudo para dizer que não estava interessada, algo que sabia ser a resposta final desde o inicio. Mas ouvi... e senti-me mais feliz o resto da noite.

(sempre a aprender)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais de mim

Esta semana tenho-me recolhido para pensar um pouco em inúmeras questões que necessitam de uma análise atenta e profunda da minha parte.
Não sei bem que conjuntura é esta que se atravessa nos meus dias, mas tenho vivido uma necessidade enorme de responder a questões, que ninguém me colocou mas que persistem nos meus ouvidos. É algo que me faz querer arrumar as gavetas da minha mente e percorrer caminhos que não deixam espaço para mais nada. Mais, suspeito que algumas delas nem eu própria as entendo, mas vai para aqui um reboliço...
É como se parte de mim quisesse uma revolução, mas a outra parte está muito feliz com os patamares atingidos.

Confuso?

Guess that´s who I Am!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

À Shinita

Hoje decido fazer um agradecimento a uma querida amiga. Dá pelo nome de Shin Tau, ou Shinita (parece que pegou hihihihi).

Quero agradecer-te minha linda por todos os ensinamentos, por teres "puxado" por mim e, com isso, teres feito com que este blog seguisse um rumo que não tinha sido planeado. O rumo da abertura, do desfiar de sentimentos e desabafos, daqueles Momentos verdadeiramente íntimos e marcantes. Foi também através de ti que "conheci" pessoas maravilhosas que, talvez nem saibam na verdade, o quanto me têm ensinado neste pequeno/grande mundo da blogosfera.

Sempre gostei de ti, sempre te admirei tanto a nível pessoal como profissional, sempre achei que eras especial. Tenho pena que não tenhamos estado mais tempo juntas, mas a vida de gente crescida com responsabilidades é assim mesmo.
O que importa é que o sentimento esteve sempre lá e, tal como já disse na altura da tua entrevista na Cova do Urso, toda a distância serviu para isto. Para crescermos, para eu saber voltar a estar junto a ti, ainda que desta forma. Pois tu tinhas muito para me ensinar e só agora estava na altura de aprender.
Não vejo a hora de estarmos juntas novamente... mas a paciência é uma virtude, que ainda tenho de alcançar ;)

I love you a lot. Thank You for being my friend!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Crazy thing called love

E se eu gosto de ti e tu gostas de mim...



Let´s keep up with our fairy tale!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Neste momento

Neste momento sinto um amor que não consigo controlar,
Sinto que amo demais... ou talvez não saiba amar...

Neste momento sinto um calor que vem de dentro,
Sinto uma chama que queima e invade os meus pensamentos,
Sinto que afinal... talvez eu não seja capaz de perdoar.

Neste momento sinto a minha cabeça a andar à roda,
Sinto que tudo gira e agita dentro de mim,
Sinto que sou diferente... mas talvez esteja apenas a divagar.

Neste momento sinto que a idade pesa,
Sinto que sou crescida,
mas não consigo deixar de sonhar.

Neste momento sinto-me... sinto-te,
e preciso desse ombro para me encostar.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dúvidas sobre o Caminho

Caravaggio, The inspiration of Saint Matthew
Hoje deparei-me com um texto sobre a consciência de tudo o que nos rodeia e a forma como devemos aceitar e agradecer aquilo que faz parte da nossa vida. Trate-se de bom ou mau, de justo ou injusto, deveremos manter uma atitude de aceitação e agradecimento pois tudo tem uma razão de ser, uma aprendizagem a reter.
Gostei do que li e entendi a ordem natural deste processo, mas passado algum tempo outra questão se levantou.
Como posso saber onde chego ao fim da linha? Ou seja, quando me é permitido identificar que determinada situação ou acontecimento já não cabe na linha da compreensão e passa para um plano abusivo e destruidor? Sim, acredito que há males que vêm por bem e eu própria já o pude testemunhar na minha vida. Mas também haverá momentos onde não podemos cruzar os braços perante alguma injustiça que é deliberadamente infligida, sob pena de nos desvalorizarmos a nós próprios...
Ou estarei eu a entender a mensagem da forma totalmente errada?
Help Wanted!