Recortes

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Alexandre Herculano

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Se eu fosse uma personagem infantil....

Nem a propósito.... Cá estou eu retratada como uma Abelha Maia capaz das tais mudanças que falava no post anterior. Realmente meus caros, não há coincidências.

Pois esta abelhinha vai colocar as anteninhas a impulsionar o seu lado aventureiro e viver um sonho de umas noites de Verão.

Beijocas!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O mundo muda... também nós!

Finalmente começo a entender que o facto de pararmos para reavaliar a nossa vida e decidirmos até virá-la de cabeça para baixo se necessário, não é sinónimo de insatisfação. Independentemente do que já alcançamos, ou não, a necessidade de reavaliar tudo e dedicarmo-nos um pouco mais a nós e ao que queremos, torna-se mais importante que o conforto de um dia a dia sem precalços.
Momentos houve em que achava que era uma pessoa insatisfeita por natureza. Hoje acho que apenas procuro viver intensamente a minha vida, mesmo que isso implique ter atitudes que pareçam inconstantes. Não importa se hoje gostas de azul e amanhã preferes o amarelo; não importa se estudaste para advogado e amanhã decides ser jardineiro. O que importa é como te estás a sentir em cada uma dessas fases.

Dedicatória:
Graças a um maravilhoso ser humano que voltou a reaparecer na minha vida há pouco tempo (não que eu alguma vez a tivesse esquecido), sem que tenhamos falado sobre situações concretas, tenho recebido muito feedback e energia positiva sobre estes pensamentos. Acho que essa alminha (como eu gosto de chamar) nem sabe o bem que me tem feito e a lufada de ar fresco que me envia todos os dias.
Não obstante, devo confessar que apesar da distância, lá na terra onde o sol brilha, existe outra alminha muito espiritual que continua muito presente, inclusivamente na partilha "daqueles" livros (não admira que tenhamos que passar horas ao telefone).
Gracias muchachas

sábado, 14 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Bem, antes que alguém me venha apedrejar devo salvaguardar, e isto em relação ao post anterior, que também tenho conhecido pessoas espectaculares e muito profissionais aqui. A prova provadinha é que com tanto macho latino nas minhas bandas, vim logo enamorar-me (gosto deste termo) por um destas belas paragens. Há pessoas boas e más em todo o lado. Refiro-me obviamente a um grupo específico. Também me tem faltado alguma sorte nesta área.
Alí para os lados de Braga e Porto existem algumas alminhas nota 10. Seria injusto para elas não deixar isso bem claro. ;)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

"Mundos Mudos"

A garganta dói, o frio ainda incomoda e o isolamento a que estou sujeita de vez em quando também não ajuda mas, ora bolas (para passar uma rasteira ao calão que me está a roçar nos dentes), acho que ainda consigo esboçar um sorriso aos outros seres humanos. E o que é que esta alminha recebe em troca?? Niente!
Tudo bem, neste momento eu não passo da algarvia deslocada, da "menina atrás da secretária" mas também sou gente (gente um pouco diferente pelos vistos... mas gente).
Bolas!! (cerra os dentes Marise)
Estou rodeada de seres constantemente mal humorados, incapazes de ter um diálogo interessante ou de soltar uma gargalhada.
Como é óbvio não estou à espera de discutir a teoria da evolução de Darwin no local de trabalho e todos os dias, mas seria bom ter UM diálogo para variar ou soltar uma daquelas gargalhadas que lava a alma e trabalha o abdómen. Seria bom estar mais descontraída e sentir-me mais parte integrante deste meio.
Lá está, agora reconheço que devo vir de uma família de cromos pois as "cromices" e as risadas à conta delas estão-me no sangue. Então e será que não há, nem houve, momentos destes na vida desta gente?!
Eu pelo menos ria (e chorava) quer fosse na escola, na Beon, em casa, com as "comadres"... e não era isso que me tirava o profissionalismo ou a responsabilidade.
BOLAS (grunff)!
Depois se uma pessoa fosse abrir a boca para reclamar é por se achar por melhor que os outros. Desculpem lá mas assim é inevitável ficar saudosista.


Oh Celso!!! A semana nunca mais passa e isto sem ti é uma desgraça. Qualquer dia chegas a casa e estou a discutir política com os gatos!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Um dia...

Depois de um fim de semana de correria para me redimir e deixar de me sentir uma tia tão tonta, dou início a uma semana de reflexões. Sim, para quem isto ainda é uma grande novidade, eu coloco muitas questões a mim própria e reflito "demasiado" sobre as mesmas.

Ao tomar o pequeno almoço, pensativa e distante a olhar para a chávena de chá, presto mais atenção à frase do pacote de açúcar (daquela conhecida marca de cafés começada por N).

"Um dia faço 300 Km só para estar contigo"

Sorrio!!

"Um dia..."?! Já fizeste o dobro para estar comigo... e foram muitos os dias.
Penso em ti e esboço mais um sorriso.
Lembro-me que também eu acabei de fazer 300 Km para estar com os sobrinhos e sinto um certo conforto. Afinal qualquer um dos comuns mortais pode ter constantes atitudes de "um dia" e nunca reparar nelas ou na importância que têm.

Acho que um dia escrevo os meus próprios pacotes de açúcar.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Desculpa Guigo


Acho que sou uma amante e defensora da família mas hoje sinto-me a PIOR TIA DO MUNDO!!

Esqueci-me de ti Rodrigo... Deixei passar o dia do teu aniversário e nem me lembrei... Como é que isto foi acontecer?! Apesar de seres pequenino e ainda não perceberes nada destas complicações de adulto, pode ser que daqui a uns anos eu ainda por aqui ande e possas ler estas palavras.

A tia ADORA-TE e só se esqueceu por estar longe e com a cabeça um pouco cansada. Mas quero que saibas que só me esqueci de uma data, pois lembro-me de ti e das tuas bochechas todos os dias e gostava muito que estivessemos mais perto... Tal como a mana, és muito importante para mim.


DESCULPA GUIGO!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Momento Feliz

Ontem vinha no percurso para casa a ouvir a Prova Oral na Antena 3 e devo dizer que o tema do dia me pôs a pensar um bocado. Falava-se de Felicidade! Até aqui nada de novo, mas algumas opiniões dadas foram uma delicia para os meus ouvidos (realmente, se nos permitirmos a tal, aprendemos sempre um pouco com os outros).
Através de uma questão colocada a uma ouvinte, O Alvim lançou o mote para um problema que, a meu ver, é bastante pertinente nos dias de hoje e sobre o qual deveriamos parar um pouco e reflectir.
Partilho a opinião da ouvinte. É um facto! Há mais gente a pensar que é muito infeliz do que realmente é, que aqueles que se julgam mais felizes do que realmente são. Confuso? Nem por isso. Há uma tendência generalizada para acharmos que somos muito infelizes e não vermos o lado positivo da vida. Assim, encontramos à nossa volta mais pessoas com esse sentimento de infelicidade do que o contrário.
Apesar deste juízo tão consciente, declaro-me culpada. Também me deixo levar demasiadas vezes nesta corrente. Mas penso que isto é realmente uma questão cultural e cabe a cada um de nós ser capaz de crescer nesse sentido. Para a nossa sanidade mental, por vezes mais vale alhearmo-nos um pouco daquilo que se passa no mundo e concentrarmo-nos em nós para variar. Se analisarmos bem, talvez sejamos um pouquinho mais felizes do que imaginamos. E, para os mais resistentes, como diz uma grande (sábia) amiga minha, pensar mais em nós não é sinónimo de egoísmo. É que tanta infelicidade faz-nos mal e acabamos por contaminar quem está à nossa volta.
Por tudo isto e para me redimir de pensamentos mais negativistas, apesar de parecer piroso cá vai: "Dora, Carina, Bia, Guigo, Mãe, Pai, Nelsum, amiguitos (vós sabeis quem sois, meus caros), vocês fazem-me muito feliz!!"













terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Momento Meu

Não interessa quem és ou qual a tua relação comigo; é quando estás longe que sei o quanto gosto de ti.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O vestido

Era uma vez uma Fada que nasceu e cresceu rodeada de contos de princesas. Enquanto viveu protegida do mundo que a rodeava, a fada sentia-se tranquila e confiante convivendo alegremente com as outras fadinhas e adorando os serões passados a ouvir os relatos de belas princesas que vestiam majestosos vestidos e eram felizes para sempre, apesar dos maiores infortúnios que pudessem suceder.
Naquela época, ao chegarem a uma determinada idade, as famílias das fadas davam uma grande festa em sua honra e elas podiam usar um vestido digno de uma verdadeira princesa. Era um momento muito importante das suas vidas e, como tal, era com esse dia que todas sonhavam.
À medida que crescia, a Fada ia percebendo que o mundo lá fora não era assim tão encantador e que havia muita maldade e sofrimento. Também percebeu que as fadas eram muito diferentes umas das outras e não conseguia compreender a razão pela qual não podiam ser todas iguais, pois assim ela não se iria sentir tão estranha dentro do seu próprio clã. Mas, apesar de todas estas incertezas, conseguiu ultrapassar os obstáculos da adolescência e transformou-se numa verdadeira FADA.
Apesar de já não ser uma criança, nunca deixou de sonhar com as princesas e os seus belos vestidos e quando finalmente chegou o dia da sua festa, a Fada ficou deliciada com o momento de poder escolher um vestido que a fizesse sentir dessa forma. E assim foi. O dia chegou e assim que o vestiu, a Fada soube que aquele era O vestido, pois ao ver o seu reflexo no espelho, sentiu-se como nos contos que ouvia desde que era apenas uma fadinha e uma lágrima percorreu a sua face. Sentiu-se inundada de felicidade.
Contudo, sem que nada o fizesse prever e sem qualquer explicação, apareceu o bruxo Destino, que era conhecido pela sua malvadez e pouca tolerância para com a felicidade alheia, e roubou-lhe o vestido de princesa.
O baile não chegou a acontecer pois a Fada nunca mais se sentiu como naquele dia ao ver-se ao espelho e as suas crenças também ficaram muito abaladas, mas dentro de um cofre fechado com uma varinha de condão ela guardou o sonho de usar o seu vestido de princesa e sentir-se como uma.
Talvez o dia de abrir o cofre chegue ou talvez não, mas a Fada aprendeu com a velha Sabedoria (a fada mais antiga do clã) que o importante é sonhar e que, tal como a Sabedoria ouviu no mundo dos humanos, "o sonho comanda a vida".
Marise