Recortes

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Alexandre Herculano

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lessons to be learned

Este Universo é de facto curioso e, se há alturas em que parecemos rodeados de alegria, gente positiva e optimismo, há outras em que quase acreditamos que existe por aí uma placa de sinalização para nós próprios onde se pode ler: "livro de reclamações, aqui!"
Bem sei que isto é uma corrente que tem início em nós e, como tal, de acordo com o nosso estado interior, assim estará o que nos rodeia exteriormente. Mas ainda que sabendo tudo isto, sinto-me no direito de reclamar um pouco, não?!
Situações por resolver todos temos, afinal é para isso que cá estamos mas, ainda que me sinta num bom caminho, pressinto que os que me rodeiam precisam que o Pai Natal lhes dê uma mãozinha.

Sinto-me literalmente "sugada" por uma colega de trabalho que passa a todo o tempo a reclamar sobre uma situação familiar, mas nada faz para modificar o lamentável estado em que se encontra. Hoje está de rastos e farta de de tudo; amanhã anda com as pessoas ao colo e passa por mim como se não me tivesse relatado um montão de situações graves no dia anterior. Se ela ainda não está doida, eu para lá caminho à conta de tanta incongruência. Gosto dela e também me sinto triste com o que se passa, mas confesso que estou cada vez mais incrédula e com falta de paciência. Acho que já fiz o meu papel. Demonstrei apoio, coloquei-me à sua disposição e recordei-lhe o quanto é forte e independente o suficiente para colocar um ponto final nos acontecimentos. Agora sinto que nada mais tenho a dizer a aprender ou a ensinar. Sinto que isto não é normal e que este rodopio de emoções alheias me andam a tirar energia e a desgastar-me como se eu fosse parte integrante do elenco.
Então que fazer quando chegamos a este ponto?
Desligamos o botão. Trocamos as orientações à seta que indicava a nossa pessoa como o recipiente de despejar frustrações e tornamo-nos apenas num ser que ouve, compreende e deixa tudo como estava. Não questionamos, não opinamos, não levamos para casa. É claro que a seguir a tudo isto poderá surgir algum descontentamento por quem nos procura, mas o meu papel está feito. Se eu surgi na vida de alguém para lhe indicar algo e essa pessoa não entendeu, então tudo tem um prazo e a oportunidade passou. Eu soube que lição tomar e assim me liberto.

12 comentários:

Hod disse...

Olá doce e meiga Marisse,
No ambiente de trabalho encontramos uma diversidade de pessoas, algumas de díficil trato. Penso que a politica de boa vizinhança aind é a solução mais apropriada para estes casos.
Bastante contente com sua visita, tb fiquei afastado por um longo período do universo.
Feliz Natal e um excelente 2010,
Beijos,

Hod.

Marisa Borges disse...

Querida

só passei para dizer como é bom ter-te de volta :)

Quanto ao teu dilema passarei com tempo para partilhar, muito há a dizer sobre isso!

Bejufas e estou muto felix

Marise Catrine disse...

E que bom ver-te por aqui Miss Shinita!!

Aguardo a partilha da mestra. LOL!
Beijocas

costela de adão disse...

Por vezes é difícil compreender as pessoas, Escusado será dizer que não é a primeira pessoa contraditória com que te deparas. Mas não prcas a paciência, e menos ainda, a sanidade. Já fizeste o teu papel, não podes mudar as pessoas se elas não o fizerem por si mesmas. Bjs

Marise Catrine disse...

HoD,

Obrigada pelo conselho.
Feliz NAtal e tudo de bom!
Beijocas

Marise Catrine disse...

Costela de Adão,

Ai, ai amiga. Eu devo ter mesmo uma missão com estes casos. O complicado é gerir a frustração que algumas pessoas descarregam em nós...
Sempre a aprender.
Beijos

Essencialma disse...

Oi amiga borboleta...são dificeis essas situações...mas na nossa mão só está, tentar mostrar uma nova perspectiva ás pessoas...e depois aceitar as suas escolhas, muitas vezes porque ainda não são capazes de agir de outra maneira...mas a vida ensina e a seu tempo as coisas mudarão!

Para ti só fica a tentativa de colocar a semente da consciência em mais uma alma!

beijinhos

Marise Catrine disse...

Essencialma,

Pois é amiguinha. Ao menos sinto-me livre de compromissos. Já contribui com a minha parte. Mas é impressionante como algumas pessoas nos deixam em baixo...
;)
Que bom ter-te de volta!
Beijocas

IdoMind disse...

My Brise

Hope so, que te tenhas libertado.
Se não aconteceu e continuas a mastigar o assunto e a pensar na tua amiga com os mesmos dilemas que aqui desabafaste, talvez seja bom perguntar" o que vejo nela que não quero reconhecer em mim?"

Beijos doce e é bom ter-te de volta

Marise Catrine disse...

Querida IdoMind,
Sempre a estimular as nossas cabecinhas...hihihi
Penso que já me libertei mas perante a tua pergunta admito que meditei um pouco e identifiquei um ponto ou outro que talvez estejam na origem do meu estado perante isto.
Grata pelo estímulo.

Beijocas doces

Marisa Borges disse...

Marise

vinha deixar o meu comentário prometido, mas vejo que a Sábia IdoMind já se antecipou!

Assim é sempre lembra-te! Só nós temos o poder de criar emoções dentro de nós, se os outros o fizeram é porque os permitimos. Quando há dor, é para seguir, pois iremos descobrir o nosso poder, pelo menos foi isto que aprendi esta semana com o amigo Alegria!

Beijocas e mais uma vez parabéns pela pessoa linda que estás a deixar sair!

:****

Marise Catrine disse...

Shinita do meu coração,

Pois é... a querida "Mind" já falou. E como me pareciam palavras vindas dos teus dedinhos.. hihihihi
Como sabes, bem tenho vindo a aprender com a dor! Cá vou entendo estas lições.
Obrigada por estares aí.

Beijocas grandes