Recortes

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Alexandre Herculano

terça-feira, 31 de março de 2009

Cinco Sentidos

Há cheiros, lugares, músicas, cores, personagens e afins que, por mais banais que pareçam, nos fazem viajar no tempo, recordar alguém ou relembrar alguma situação vivida. Não sei se é a minha veia saudosista, a minha memória visual ou o meu belo narigão, mas são frequentes as associações deste género que me invadem e percorrem os sentidos.

Há cheiros que me fazem recordar Verões passados; sabores da infância; pessoas.

Há músicas que me lembram o portofólio musical da minha mãe e como eu as ouvia e cantava com qualquer objecto na mão a simular um microfone; a minha irmã mais velha nos seus loucos 80´s; a fase da maravilhosamente estúpida adolescência; os primeiros sofrimentos amorosos; as diferentes épocas da minha relação com o meu mais que tudo...

Depois há mesmo aquelas associações mais estranhamente estranhas como ver bonecos japoneses e lembrar-me da minha irmã mais nova (sobretudo no que toca a caretas ou a gotinhas de água ao lado da face ) ou entrar num hospital e recordar o cheiro do robe da mãe.

No fundo são tudo momentos de uma vida e este post começou com um deles: ir de encontro a um episódio dos Teletubbies e recordar a minha sobrinha Bia quando era pequenina.




domingo, 29 de março de 2009

Music as a Weapon

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sábado, 28 de março de 2009

A Mensagem

A minha amiga Vande Marise é fã desta citação e, como há pouco estivemos a falar sobre ela, decidi partilhar a sua mensagem aqui nos Momentos. Para mim, cada vez mais, faz todo o sentido.
Mais uma partilha de leitura.
" Quando alguém se cruza no nosso caminho, traz sempre uma mensagem para nós. Encontros fortuitos são coisa que não existe. Mas o modo como respondemos a esses encontros determina se estamos à altura de recebermos a mensagem"
A Profecia Celestina, James Redfield

quinta-feira, 26 de março de 2009

Naquele dia

Naquele dia seria o último em que nos iriamos ver. Iria ser uma despedida dura e forçada, mas tinha que ser assim.
Conduzi seis horas para aquele que seria o fim do meu abismo e o erguer de um novo eu.
Cheguei sem saber se te queria ver. A minha missão era outra e essa estava completa por isso não te procurei.
Aguardei uns instantes e respirei fundo. Sentia-me sem saber o que sentir... mas tinha que ser assim.
Por pouco desencontravamo-nos, mas tu apareceste. Naquele primeiro olhar que te dei pensei em como estavas lindo e como serias sempre o homem dos meus sonhos. Inclinaste-te para me cumprimentar e eu recusei.
"É assim que isto termina?" - interrogaste. Eu pensei o mesmo.
"É!" - respondi.
Separamo-nos e eu não chorei. Deixei-me embalar no regresso a pensar em como iria começar de novo... em como as coisas tinham que ser assim.
No fundo eu sabia que a nossa história não ia ficar por ali, nem que fosse noutra vida. Tirei a minha lição de vida e aguardei.
Naquele dia... eu cresci.

terça-feira, 24 de março de 2009

Livros

Talvez influenciada pelo post anterior e pela conversa das bruxinhas, retiro mais um momento da minha vida para partilhar neste espaço. Desta feita, esse momento, vem na forma de um livro.
Há dois anos atrás esbarrei com este livro. Seduzida pelo título, passei os olhos por algumas páginas e decidi trazê-lo para casa. Apreciei bastante esta leitura sobre factos históricos, religiosos e políticos, contados de uma forma pouco convencional.
Retrata acima de tudo a mulher e como a sua feminilidade constituiu (ou constitui) uma ameaça ao mundo dos homens.
"As Putas do Diabo - uma história de bruxaria" de Armelle Le Bras-Chopard

sexta-feira, 20 de março de 2009

Momento dos Gatos

Todos os dias chego à conclusão que um dos meus gatos veio para esta casa por alguma razão muito especial (que ainda não descobri).
Mas cada dia que passa me sinto mais ligada e fascinada por ambos. Se um quase parece um ser humano pela receptividade e reações, o outro situa-se algures num plano superior. O Kenzo acalma-me e faz-me pensar na misticidade dos gatos, o Suki desafia-me ao mesmo tempo que me brinda com uma lealdade e mimo muito rara nestes maravilhosos seres.
Não admira que os gatos fossem seres adorados como Deuses ou perseguidos por serem associados a bruxaria. Têm de facto algo de místico que nos fascina e perturba ao mesmo tempo. São espíritos livres e um pouco (bastante) indomáveis, em muito semelhantes aos grandes felinos. Será por isso que nos atraem tanto?
O Cardeal Rechellieu ou Ernest Hemingway são alguns dos nomes conhecidos pela sua admiração profunda por estes felinos. A minha admiração cresce a olhos vistos. Devo der sido bruxinha numa qualquer vida passada.


quarta-feira, 18 de março de 2009

Na minha pele

Sou uma alma inquieta por natureza.
Sempre em luta comigo própria, sempre a oscilar entre momentos delariantes e momentos introspetivos.
Por vezes encontro o que procuro, noutras só me sinto bem onde não estou.
Demasiadas vezes considero-me uma estranha neste mundo, outras tantas deixo-me embalar pela roda da vida.
Sinto orgulho nesta estranha forma de ser, mas também me envergonho entre os meus pares.
Tão depressa gosto deste lado secreto e inspirado como me deixo incomodar quando vejo a surpresa na face dos outros.
Já dizia Camilo Castelo Branco, "Viver é ansiar a felicidade possível e a impossível".

sexta-feira, 13 de março de 2009

A moment in time

De regresso de um sonho vivido (e merecido).
Mais um momento recortado que fica guardado a sete chaves dentro do meu cofre de momentos.
E eis que damos por nós a sentir por todos os poros que o mundo é belo e a vida apetece.
Dá vontade dizer: Maldives... I´ll be back.
~