Recortes

Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar as opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender. Alexandre Herculano

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Dúvidas sobre o Caminho

Caravaggio, The inspiration of Saint Matthew
Hoje deparei-me com um texto sobre a consciência de tudo o que nos rodeia e a forma como devemos aceitar e agradecer aquilo que faz parte da nossa vida. Trate-se de bom ou mau, de justo ou injusto, deveremos manter uma atitude de aceitação e agradecimento pois tudo tem uma razão de ser, uma aprendizagem a reter.
Gostei do que li e entendi a ordem natural deste processo, mas passado algum tempo outra questão se levantou.
Como posso saber onde chego ao fim da linha? Ou seja, quando me é permitido identificar que determinada situação ou acontecimento já não cabe na linha da compreensão e passa para um plano abusivo e destruidor? Sim, acredito que há males que vêm por bem e eu própria já o pude testemunhar na minha vida. Mas também haverá momentos onde não podemos cruzar os braços perante alguma injustiça que é deliberadamente infligida, sob pena de nos desvalorizarmos a nós próprios...
Ou estarei eu a entender a mensagem da forma totalmente errada?
Help Wanted!

13 comentários:

Essencialma disse...

Oi Marise...
Não sei se percebi bem a questão...mas é claro que não podemos muitas vezes aceitar e nada fazer...a questão não está em aceitar o acontecimento, mas sim a dor causada pelo acontecimento, perceber que ela veio até nós porque é isso que temos no peito, e que numa ou noutra situação acabamos por atrair!
Quando nos é requerida uma atitude esta tem de ser de acordo com a nossa essência, e temos de nos certificar que não estamos a agir, por medo ou defesa, de sentir aquela dor! Quanto ao outro, nós queremos que entendam o nosso ponto de vista, então ele tem de ser dado com o máximo de amor possivel, sem julgamento, sem culpar o outro...
Porque no fundo, ele também é uma alma perdida!

Beijos, essencialmente amiga...
;)

Marisa Borges disse...

Hum...pois é!!! O equilíbrio é tramado! Aceitar que tudo acontece por uma razão, não significa que tenhas de deixar que tudo aconteça. A primeira coisa em que deves pensar é que tudo o que te acontece a TI é fruto dos teus pensamentos, muitas vezes, infelizmente, dos pensamentos que ainda estão inconscientes. Quando tomares contacto com eles e os dominares, só coisas boas te acontecerão. É duro de ouvir e de aceitar, bem sei pois também já por aí passei, mas acredita, amiga, torna tudo mais fácil. É a responsabilidade do Caminho!

Ajudei ou baralhei mais? krkrkrkr

Beijocas maravilha

Marise Catrine disse...

Queridas,
acho que me deixaram mais confusa ainda. (hihihihi).
Estou a brincar.

Percebi perfeitamente a vossa mensagem. Quando pensei sobre isto fiquei mesmo com vontade de ouvir opiniões diferentes sobre este tema.
Como a Shin diz, é tramado, é duro mas é possível. (e eu tenho uma trabalheira pela frente - hihihi).

Sábias pelavras minhas queridas. Obrigada

costela de adão disse...

Talvez seja preciso conhecermo-nos e sabermos aceitar o que nos acontece de bom e menos bom para que se continue a caminhada. Acho a tua questão pertinente: como sabemos onde está o limite?

Marise Catrine disse...

É curioso não é?

Fica o pensamento no ar...

***

adriana disse...

Querida,
Se há males que vêm para o bem...
Há males que nunca vêm.
Que tal?
;)

FadaMoranga disse...

Menina Marise, eu acho que quando chegamos ao fim de uma linha, e continuamos a querer seguir por essa via, começamos a ficar com nódoas negras... de tanta cabeçada!
Se nos faz doidoi então (já) não presta! :-))
Beijos***deFada

Marise Catrine disse...

Quanta honra ter por cá a fadinha mais criativa do Universo!! E sabichona também ;)
FOra de brincadeira, Entendi perfeitamente a mensagem. Sinto que afinal não estou errada no meu raciocínio.

Beijocas amorangadas.

Marise Catrine disse...

Adriana,

Bolas! Agora é que vou dar um nó nas linhas do pensamento (hihihihi).
Sábias palavras querida.

Obrigada.

Beijos

FadaMoranga disse...

Oh Menina Marise, não me faça corar!

É que eu já gastei muito Hirudoid... ;-)

Beijos***deFada

Marise Catrine disse...

:))))

*****

MARCELO DALLA disse...

Importante questionamento este. ë realmente uma questão de sabadoria. Tem uma oração sábia que diz: "Senhor, dai-me paciência para suportar as coisas que eu não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para discernir uma das outras". No budismo exitem os deuses "irados" são aqueles que usam a força da ira de forma benéfica, para conter o mal. Conformismo não!!!!! Como aprendi com a Adriana: acolher, iluminar e liberar. Depois que vc entende o significado de uma lição passa para outra fase no video-game. Nossa falei... é q já pensi muito sobre isso. rsrsrs bjos querida

Marise Catrine disse...

Marcelo,
"Nossa... que texto poderoso" hihihihi
Compreendo a mensagem. Ando a ficar mais consciente de tudo quer me rodeia e isso é muito bom.
Obrigada pelo carinho.
beijos